Jantar vermelho
No sábado conhecemos o nosso interprete para a nossa aventura nos cybermohalla, seu nome é Aman, super comunicativo, parece ser um cara legal... por outro lado ele não é do Sarai, e não conhece nada dos cybermohalla. Recebemos, ou a Bia recebeu sei lá, uns livrinhos muito loucos sobre o cybermohalla, disse brincando: "já era, esses são meus", ela respondeu algo do tipo "Você não vai ler mesmo"... ops! fiquei pensativo, quase chateado com essa resposta. Fiquei me sentindo um ignorante, quase como uma outra vez que o ff me emprestou uns livros e quase perguntou se eu estava entendendo. Existirá o dia em que os humanos vão saber dar o devido valor ao conhecimento produzido e toda cultura tech ? Quando eu passo por situações parecidas com essas, 100% das vezes fora do meio tech, lembro de algumas situações onde humanos questionam o sentido para a evolução tecnologicas e algumas vezes soltando pérolas como "tech por tech não leva a lugar algum"... pra mim é dificil concordar com isso, até parece que techs, humanos e suas culturas são coisas completamente diferentes... tech por tech tem um sentido que os humanos não entendem. Pq não entendem ? Não sei não, não sou humano... Viajando nesse papo, a diferença básica entre uma espécie e outra é a forma de ver as coisas, enquanto um foca em como a coisa funciona a outra foca em como usar a coisa, qual é a diferença ? Eu não saberia usar uma coisa sem saber minimamente como ela funciona, e muito menos saberia como a coisa funciona sem saber pra que ela serve.
E por favor, nerd é nome de filme americano porco e ruim, geek é o nome de uma revista para pra babaca entediado por não saber como vai gastar a mesada do mês.
No domingo resolvemos bancar os turistas, fiz um roteirinho no mapa pra visitar váááários lugares entre a estação de Metro Kashimire Gate e o Jantar Mantar um pouco ao sul do Connaugth Place. Chegamos em Kashimire Gate, que é tipo uma estação Sé do metro de São Paulo, e descemos a rua Lothian Road, que se parece muito com a rua Butantã, mas com a diferença que dezenas de familias moram em frente as lojas fechadas, lavando roupa, cozinhando, estendendo roupa no varal entre a placa de uma loja e outra, sujeira, sujeira, sujeira e pela primeira vez na minha vida não me senti a vontade pra tirar fotos da miseria. Fiz um trabalho uma vez sobre esse assunto e entrei em favelas de sampa e fotografei moradores de rua e jovens abandonados, mesmo sobre uma saraivada de pedradas não fiquei paralizado como nesse lugar...
Notei que os cabelereiros que trabalham na rua tem como clientes outros moradores de rua, na verdade Delhi tem todo um preparo para os moradores de rua com fontes de água "potável", cabelereiros, "restaurantes" de calçada, bazares, borracharias, oficinas mecâncias etc...
Continuamos a descer a rua, passamos por um prédio dos correios, sim isso existe aqui hhehhee, passamos por baixo de uma ponte sinistra com gente dormindo, eu vi um anão e um cara aleijado andando com o auxilio de um pedaço de bambú. Finalmente chegamos a rua do Red Fort, a famosa Netaji Subhash, ela tem uns comercios podres na lateral mas a comida é barata, vai encarar ?
Chegamos no Red Fort, lugar imenso, muitas pessoas principalmente indianos. Tinha uma fila enorme, quando entramos nela uma senhora com cracha e tudo nos levou para o guiche, pagamos 2 dolares pra entrar, perguntaram se queriamos um guia, dissemos não e ela alfinetou umas bandeiras da índia na nossa roupa e começou a nos cercar pedindo dinheiro, mas não dizia quanto, oferecemos 10 e ela recusou, não tinhamos trocado ela disse que tinha troco, dei 50 e ela saiu correndo... É, é isso mesmo que vc está pensando ai.
Na caruda cortamos fila, e entramos no lugar, lugar gigante, bonito, tinha um corredor cheio de turistas e lojas, demos um rolê nas dependencias externas do imperador, o lugar devia se realmente bonito quando funcionava, tem vários canais por onde devia passar água, mas os arqueologistas devem ter vetado. Não dá pra falar muito , é melhor olhar as fotos http://www.flickr.com/photos/slave.
Depois disso fomos pro Connagth Place, comemos no Mac Donnalds, hahhaha, todo o cardápio é vegetariano, e os preços são insanos para o povo daqui, em reais é o mesmo preço que se paga no Brasil. Cheio de gringos e indianos com grana... é incrivel como a galera atravessa o mundo pra comer nos mesmos lugares, todo lanche do Mc Donnalds tem o mesmo gosto, os refrigerantes idem.
Corremos para o Jantar Mantar, esse era o lugar que vim conhecer na Índia, é um observatório de astronomia bem sofisticado, os caras podiam localizar com precisão as constelações, medir distâncias, trajetórias e até a dimensão de corpos celestes. Nunca vi observatórios astronomicos "analógicos" antes... Tenho certeza que a Maíra ia pirar hehhehehe
Foi um dia e tanto, mas melhor registrado em imagens: http://www.flickr.com/photos/slave.
E por favor, nerd é nome de filme americano porco e ruim, geek é o nome de uma revista para pra babaca entediado por não saber como vai gastar a mesada do mês.
No domingo resolvemos bancar os turistas, fiz um roteirinho no mapa pra visitar váááários lugares entre a estação de Metro Kashimire Gate e o Jantar Mantar um pouco ao sul do Connaugth Place. Chegamos em Kashimire Gate, que é tipo uma estação Sé do metro de São Paulo, e descemos a rua Lothian Road, que se parece muito com a rua Butantã, mas com a diferença que dezenas de familias moram em frente as lojas fechadas, lavando roupa, cozinhando, estendendo roupa no varal entre a placa de uma loja e outra, sujeira, sujeira, sujeira e pela primeira vez na minha vida não me senti a vontade pra tirar fotos da miseria. Fiz um trabalho uma vez sobre esse assunto e entrei em favelas de sampa e fotografei moradores de rua e jovens abandonados, mesmo sobre uma saraivada de pedradas não fiquei paralizado como nesse lugar...
Notei que os cabelereiros que trabalham na rua tem como clientes outros moradores de rua, na verdade Delhi tem todo um preparo para os moradores de rua com fontes de água "potável", cabelereiros, "restaurantes" de calçada, bazares, borracharias, oficinas mecâncias etc...
Continuamos a descer a rua, passamos por um prédio dos correios, sim isso existe aqui hhehhee, passamos por baixo de uma ponte sinistra com gente dormindo, eu vi um anão e um cara aleijado andando com o auxilio de um pedaço de bambú. Finalmente chegamos a rua do Red Fort, a famosa Netaji Subhash, ela tem uns comercios podres na lateral mas a comida é barata, vai encarar ?
Chegamos no Red Fort, lugar imenso, muitas pessoas principalmente indianos. Tinha uma fila enorme, quando entramos nela uma senhora com cracha e tudo nos levou para o guiche, pagamos 2 dolares pra entrar, perguntaram se queriamos um guia, dissemos não e ela alfinetou umas bandeiras da índia na nossa roupa e começou a nos cercar pedindo dinheiro, mas não dizia quanto, oferecemos 10 e ela recusou, não tinhamos trocado ela disse que tinha troco, dei 50 e ela saiu correndo... É, é isso mesmo que vc está pensando ai.
Na caruda cortamos fila, e entramos no lugar, lugar gigante, bonito, tinha um corredor cheio de turistas e lojas, demos um rolê nas dependencias externas do imperador, o lugar devia se realmente bonito quando funcionava, tem vários canais por onde devia passar água, mas os arqueologistas devem ter vetado. Não dá pra falar muito , é melhor olhar as fotos http://www.flickr.com/photos/slave.
Depois disso fomos pro Connagth Place, comemos no Mac Donnalds, hahhaha, todo o cardápio é vegetariano, e os preços são insanos para o povo daqui, em reais é o mesmo preço que se paga no Brasil. Cheio de gringos e indianos com grana... é incrivel como a galera atravessa o mundo pra comer nos mesmos lugares, todo lanche do Mc Donnalds tem o mesmo gosto, os refrigerantes idem.
Corremos para o Jantar Mantar, esse era o lugar que vim conhecer na Índia, é um observatório de astronomia bem sofisticado, os caras podiam localizar com precisão as constelações, medir distâncias, trajetórias e até a dimensão de corpos celestes. Nunca vi observatórios astronomicos "analógicos" antes... Tenho certeza que a Maíra ia pirar hehhehehe
Foi um dia e tanto, mas melhor registrado em imagens: http://www.flickr.com/photos/slave.
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