Como na tv, mas com cheiro
Delhi 11/07/2005
Mais uma noite mal dormida, apesar de ter chovido o calor e os pernilongos acabam com qualquer possíbilidade de uma noite tranquila de sono, talvez isso explique porque quase todos os indianos tem olhera.
Não falei dela antes, mas apareceu uma senhora aqui no nosso apartamento, ela é tipo uma doméstica, ela se veste absurdamente bem (como todas as mulheres daqui). Antes de ontem minhas roupas apareceram lavadas e estendidas no varal do quarto vazio, aqui temos três quartos, o meu quarto e da Bia, o quarto do Karunaka e um quarto com cama de casal que ninguém ta usando. E finalmente a dona que andou lavando minhas roupas apareceu, ela me viu pela fresta da porta e foi entrando dizendo : "namaste", qd ela viu a Bia de pijama tomou um susto hehehe, aqui todo mundo pensa que somos casados e que eu sou indiano... então sempre que alguém quer falar comigo fala em hindi... Ela gesticulou entendi que estava perguntando de roupa suja e tals, depois veio me mostrar um saquinho com sabão
, falando uma porrada de coisas a Bia em pânico por não entender nada também... Hoje ela apareceu de novo, e dessa vez ela olhou a geladeira, olhou a cozinha e chegou na Bia dizendo "money, money", e apontou uma foto com uns tomates, entendemos que a grana era pra comprar comida, mas não sabiamos como perguntar quanto demoramos uns 10 minutos pra fechar o leilão em 40 ruppias...
Tradicionalmente, acordamos e saímos pro sarai, e pela primeira vez desde que chegamos não fomos roubados pelos motoristas de rickshaw, normalmente pagamos 50 ruppias para ir até a estação de metro, dessa vez pagamos 30. Como já era tarde
umas 11h00 o metro estava lotado, aqui na índia o comercio só abre as 10h30 então o horário rush é mais tarde mesmo... Isso deve ser por causa das noites mal dormidas hehehh.
Com a chuva de madrugadada poças de cocô se formaram, e os cocôs que estavam duros e secos ficam moles e fedidos, alias depois da chuva essa cidade fede demais da conta. Sem contar que as barras das nossas calças ficam cheias de merda, mas os indianos continuam vestidos de branco e sem se sujar.
Chegamos no Sarai, e chegou um monte de gringos, mulheres e homens loiros e loiras de olhos azuis, acho que são holandeses e as mulheres inglesas pois eram todas muito feias e os homens baixinhos. Achamos o Joy, e corremos para o Último dos três labs, dessa vez o mais pobre de todos. Até aqui os labs eram em lugares asfaltados com casas jeitosas, por mais que o cybermohalla Dakshinpur fosse num lugar sujo e cheio de moscas não da pra comparar com esse... Mais uma vez são casas de tijolos, mas casas de um comodo só, sem móveis apertadas, crianças peladas correndo pelas poças de lama/merda doentes, outras chorando dividindo espaço de suas casas com animais, geralmente cabras... Em quase todas as casas, sempre com portas abertas, dava pra ver as pessoas trabalhando, descascando alguma coisa, lixando outra, ou cozinhando alguma coisa em um fogão improvisado no chão. Os corredores entre as casas são minusculos, só passa um por vez... Chegamos ao local, crianças bagunçando, cabras nas escadas, cocô de cabra espalhado por todos os lados, e um cheiro de mijo forte por toda a casa. Casa cheia de infiltrações e goteiras muito trash. No laboratório de informática, os tradicionais tapetes no chão, e jovens por todos os lados. Como sempre, nos apresentamos,falamos do nosso trabalho, tiramos as duvidas da garotada, fizemos algumas perguntas... uma coisa chamou a minha atenção, só tinha dois meninos lá o resto eram meninas... Os jovens muito dispersivos, qd começamos a conversar tinha umas 10 pessoas, no final do papo tinha umas 3 ou 4 incluindo o Shimshi que conhecemos no laboratório RnD (Arandi).
Essa experiencia me lembrou muito os Cajus, garotada desinteressada e dispersiva... Eu gostaria de saber como o Sarai avalia os diferentes cybermohallas, gostaria de saber se o fator miséria influência no andamento dos trabalhos deles.
O Joy nos levou de volta, na verdade parou no meio do caminho e disse "I'm goingg to left, and you to right, ask for patparganj",
mais uma vez eu e Bia nos viramos pra chegar em casa, mas tudo correu bem.
Chegando em casa, nosso quarto tinha uma lixeira, tinha troco em cima da minha mesa, comida na geladeira, e algumas frutas ehhehh
eu adoro a Privitka mesmo sem entender uma vírgula que sai da sua boca.
Amanhã Jeebshe e Monica chegam da holanda, eles são os chefes responsáveis pela nossa viajem, o dia vai ser tenso heehhhe
Mais uma noite mal dormida, apesar de ter chovido o calor e os pernilongos acabam com qualquer possíbilidade de uma noite tranquila de sono, talvez isso explique porque quase todos os indianos tem olhera.
Não falei dela antes, mas apareceu uma senhora aqui no nosso apartamento, ela é tipo uma doméstica, ela se veste absurdamente bem (como todas as mulheres daqui). Antes de ontem minhas roupas apareceram lavadas e estendidas no varal do quarto vazio, aqui temos três quartos, o meu quarto e da Bia, o quarto do Karunaka e um quarto com cama de casal que ninguém ta usando. E finalmente a dona que andou lavando minhas roupas apareceu, ela me viu pela fresta da porta e foi entrando dizendo : "namaste", qd ela viu a Bia de pijama tomou um susto hehehe, aqui todo mundo pensa que somos casados e que eu sou indiano... então sempre que alguém quer falar comigo fala em hindi... Ela gesticulou entendi que estava perguntando de roupa suja e tals, depois veio me mostrar um saquinho com sabão
, falando uma porrada de coisas a Bia em pânico por não entender nada também... Hoje ela apareceu de novo, e dessa vez ela olhou a geladeira, olhou a cozinha e chegou na Bia dizendo "money, money", e apontou uma foto com uns tomates, entendemos que a grana era pra comprar comida, mas não sabiamos como perguntar quanto demoramos uns 10 minutos pra fechar o leilão em 40 ruppias...
Tradicionalmente, acordamos e saímos pro sarai, e pela primeira vez desde que chegamos não fomos roubados pelos motoristas de rickshaw, normalmente pagamos 50 ruppias para ir até a estação de metro, dessa vez pagamos 30. Como já era tarde
umas 11h00 o metro estava lotado, aqui na índia o comercio só abre as 10h30 então o horário rush é mais tarde mesmo... Isso deve ser por causa das noites mal dormidas hehehh.
Com a chuva de madrugadada poças de cocô se formaram, e os cocôs que estavam duros e secos ficam moles e fedidos, alias depois da chuva essa cidade fede demais da conta. Sem contar que as barras das nossas calças ficam cheias de merda, mas os indianos continuam vestidos de branco e sem se sujar.
Chegamos no Sarai, e chegou um monte de gringos, mulheres e homens loiros e loiras de olhos azuis, acho que são holandeses e as mulheres inglesas pois eram todas muito feias e os homens baixinhos. Achamos o Joy, e corremos para o Último dos três labs, dessa vez o mais pobre de todos. Até aqui os labs eram em lugares asfaltados com casas jeitosas, por mais que o cybermohalla Dakshinpur fosse num lugar sujo e cheio de moscas não da pra comparar com esse... Mais uma vez são casas de tijolos, mas casas de um comodo só, sem móveis apertadas, crianças peladas correndo pelas poças de lama/merda doentes, outras chorando dividindo espaço de suas casas com animais, geralmente cabras... Em quase todas as casas, sempre com portas abertas, dava pra ver as pessoas trabalhando, descascando alguma coisa, lixando outra, ou cozinhando alguma coisa em um fogão improvisado no chão. Os corredores entre as casas são minusculos, só passa um por vez... Chegamos ao local, crianças bagunçando, cabras nas escadas, cocô de cabra espalhado por todos os lados, e um cheiro de mijo forte por toda a casa. Casa cheia de infiltrações e goteiras muito trash. No laboratório de informática, os tradicionais tapetes no chão, e jovens por todos os lados. Como sempre, nos apresentamos,falamos do nosso trabalho, tiramos as duvidas da garotada, fizemos algumas perguntas... uma coisa chamou a minha atenção, só tinha dois meninos lá o resto eram meninas... Os jovens muito dispersivos, qd começamos a conversar tinha umas 10 pessoas, no final do papo tinha umas 3 ou 4 incluindo o Shimshi que conhecemos no laboratório RnD (Arandi).
Essa experiencia me lembrou muito os Cajus, garotada desinteressada e dispersiva... Eu gostaria de saber como o Sarai avalia os diferentes cybermohallas, gostaria de saber se o fator miséria influência no andamento dos trabalhos deles.
O Joy nos levou de volta, na verdade parou no meio do caminho e disse "I'm goingg to left, and you to right, ask for patparganj",
mais uma vez eu e Bia nos viramos pra chegar em casa, mas tudo correu bem.
Chegando em casa, nosso quarto tinha uma lixeira, tinha troco em cima da minha mesa, comida na geladeira, e algumas frutas ehhehh
eu adoro a Privitka mesmo sem entender uma vírgula que sai da sua boca.
Amanhã Jeebshe e Monica chegam da holanda, eles são os chefes responsáveis pela nossa viajem, o dia vai ser tenso heehhhe
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